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Prefeito de Sorocaba (SP) é afastado do cargo, após operação da PF que investiga irregularidades na saúde

Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região

O prefeito de Sorocaba (SP), Rodrigo Manga (Republicanos), foi afastado do cargo por decisão judicial por 180 dias, após a segunda fase da Operação Copia e Cola ser deflagrada nesta quinta-feira (06/11). Fernando Neto (PSD) assume a prefeitura.

Em seu perfil nas redes sociais, Manga, que está em Brasília, publicou um vídeo sobre o afastamento e afirmou que foi avisado para tomar cuidado pois estava “aparecendo muito”.


“Acredite se quiser, me afastaram do cargo de prefeito. Eu aqui em Brasília, ontem eu fui em frente o Palácio da Justiça, falei que tem que colocar o Exército na rua, rodei o congresso, os deputados me receberam super bem, falando: ‘Manga, cuidado, está aparecendo muito, estão tentando aí’. O que a gente ouve de bastidores é que os caras tentam tirar do jogo qualquer um que ameaça a candidatura deles e você tem sido uma ameaça, tanto na questão do Senado, como em outros cargos. Gente, não deu outra”, disse.

Veja o vídeo:

O objetivo da PF é apurar supostas práticas ilegais envolvendo a contratação de uma organização social sem fins lucrativos pela Prefeitura Municipal de Sorocaba (SP), por meio de contrato emergencial e termo de convênio destinados à gestão de unidades de saúde.

Leia Mais: Governo do Rio de Janeiro pretende realizar novas operações policiais no estado

Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região. A Justiça também determinou o sequestro e a indisponibilidade de bens de alguns dos investigados, no valor aproximado de R$ 6,5 milhões, além da aplicação de medidas cautelares como suspensão de função pública e proibição de contato com determinadas pessoas.

A análise do material apreendido na primeira fase da operação, deflagrada em 10 de abril de 2025, permitiu identificar novas pessoas físicas e jurídicas supostamente envolvidas no esquema, que são alvos das diligências realizadas nesta data, segundo a PF.

Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitação, lavagem de dinheiro, contratação direta ilegal e organização criminosa.

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