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Bolsa flerta com os 154 mil pontos, cai, mas mantém novo recorde; dólar volta a cair

Esse foi o nono recorde seguido da bolsa brasileira e a 12ª alta consecutiva. Essa sequência de 12 altas não era vista desde o período entre 15 de maio e 2 de junho de 1997, há 28 anos

Em mais um dia positivo no mercado financeiro, a bolsa de valores voltou a bater recorde, apesar das pressões do exterior. O dólar voltou a cair, com a perspectiva de que os juros no Brasil ficarão altos pelos próximos meses.

O índice Ibovespa, da B3, fechou esta quinta-feira (6) aos 153.338 pontos, com alta de apenas 0,03%. O indicador chegou a subir 0,69% pouco antes das 11h, mas inverteu o movimento durante a tarde, recuperando o terreno positivo nos minutos finais de negociação.

Esse foi o nono recorde seguido da bolsa brasileira e a 12ª alta consecutiva. Essa sequência de 12 altas não era vista desde o período entre 15 de maio e 2 de junho de 1997, há 28 anos.

O mercado de câmbio também teve um dia de alívio. O dólar comercial encerrou esta quinta vendido a R$ 5,348, com recuo de R$ 0,013 (-0,24%). A cotação caiu para R$ 5,33 pouco antes das 11h, chegou a R$ 5,36 pouco antes das 14h30, mas perdeu força perto do fim do dia.

As tensões internacionais pressionaram o mercado financeiro brasileiro, mas não conseguiram reverter o desempenho do dólar e da bolsa. A queda no preço das commodities (bens primários com cotação internacional) nesta quinta fez a bolsa cair momentaneamente, mas o Ibovespa conseguiu reagir, em meio à divulgação de balanços trimestrais de empresas.

Em relação do dólar, a cotação caiu influenciada principalmente pelo tom do comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom). No documento, o Banco Central (BC) ressaltou que manterá os juros básicos da economia em 15% ao ano por um período prolongado. Isso favoreceu a entrada de capitais internacionais, que se aproveitam da grande diferença dos juros entre o Brasil e os Estados Unidos.

Por Agência Brasil, por informações da Reuters

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