A ministra Gleisi Hoffmann confirmou neste sábado (08/11) que o governo acionou a Caixa e o INSS para agilizar o acesso ao FGTS e a benefícios sociais para moradores atingidos pelo tornado que destruiu Rio Bonito do Iguaçu (PR) na sexta-feira (07/11). A ministra das Relações Institucionais esteve na cidade, onde ventos de até 250 km/h deixaram um rastro de estragos e comoveram o país.
União promete dinheiro rápido para reconstrução
Segundo Gleisi, o objetivo imediato é acelerar o Saque Calamidade do FGTS para trabalhadores que perderam casa ou tiveram danos graves. Ela afirmou que já conversou com o presidente da Caixa e que o INSS foi mobilizado para atender beneficiários e liberar novos auxílios.
A cidade vive um cenário crítico. A Defesa Civil estima que 90% da infraestrutura urbana foi destruída pelos ventos classificados como F3 pelo Simepar. Ruas, escolas, postos de saúde e centenas de residências ficaram comprometidos.
Em reunião com lideranças municipais e estaduais, Gleisi destacou que o governo federal tem recursos emergenciais prontos para abastecer equipes com materiais médicos e, principalmente, de construção. “O apoio emergencial o estado cobre. O que o prefeito vai precisar é para reconstrução de escolas, unidades de saúde e casas e isso o governo federal consegue entregar”, disse.
Abandonos, feridos e abrigo improvisado
O tornado deixou seis mortos, cinco em Rio Bonito do Iguaçu e um em Guarapuava e mais de 750 feridos atendidos por equipes de saúde. A situação humanitária também preocupa: 1 mil desalojados e 28 desabrigados.
Um abrigo provisório foi instalado na Casa de Líderes, em Laranjeiras do Sul, com capacidade para 80 pessoas. Já em Rio Bonito, foram montadas áreas para triagem, alimentação e atendimento a idosos. O cadastro das famílias afetadas ocorre no Ginásio do Bugre, ponto oficial de registro para acesso a benefícios.
A Força Nacional do SUS foi enviada para reforçar equipes locais e organizar o atendimento. O governo do Paraná e o governo federal seguem em articulação para mapear prejuízos e planejar a reconstrução.
Com informações da Agência Brasil
