O Linkin Park já está no Brasil. A passagem da banda no país com a turnê “From Zero” promete emocionar o público em Curitiba (5/11), São Paulo (8/11) e Brasília (11/11). O show representa o reencontro de gerações de fãs com uma das bandas mais importantes do Rock dos anos 2000.
A excursão promove o álbum From Zero, disponibilizado também em novembro de 2024. Marcando a estréia da vocalista Emily Armstrong (no lugar do falecido Chester Bennington), o disco foi o trabalho de rock que atingiu a posição mais alta nas paradas gerais dos Estados Unidos naquele ano. Se ainda tinha alguém que duvidava que a banda ainda tinha gás, e que uma nova vocalista seria um tiro no pé, errou. E errou feio. O Linkin Park segue mais vivo do que nunca.
A banda já havia vindo pra cá em novembro do ano passado, com duas performances no Allianz Parque, em São Paulo. A escolha do Brasil para marcar o lançamento do álbum “From Zero”- que batiza a atual turnê – reforçou o carinho do grupo pelo público brasileiro. O disco representou o fim de um hiato de sete anos após a morte do vocalista Chester Bennington, em 2017.
“Foi intencional lançar o álbum e tocar no Brasil ao mesmo tempo”, contou Mike Shinoda, cofundador e vocalista da banda. “Nossa equipe planejou dessa forma porque sabemos o quanto o público brasileiro é cheio de energia e divertido. Foi uma comemoração memorável, com certeza.”
O Linkin Park tem uma forte ligação com o Brasil: o primeiro show por aqui, em 2004, é considerado o maior da história da banda, com público de 75 mil pessoas, sendo São Paulo a cidade que mais escuta o grupo no mundo. E ainda teve a banda Charlie Brown Jr. como atração de abertura. Histórico.
A banda já veio ao país dez vezes, a penúltima em maio de 2017, dois meses antes da morte de Chester.
Durante a última passagem da banda pelo Brasil, ano passado, a nova vocalista, Emily Armstrong, ganhou um cavaquinho de presente. O instrumento, símbolo da música brasileira, foi entregue a ela pela cantora brasileira Emmily Barreto, vocalista da banda Ego Kill Talent, que abriu o show do icônico grupo americano.
Eu, que adoro saber a história por trás do nome das bandas, te pergunto: Você tem idéia de como surgiu o nome Linkin Park?
Formado na Califórnia em 1996, o grupo naquela época era conhecido como Hybrid Theory – que, mais tarde, virou o nome do álbum de estréia e é um dos discos mais vendidos da história, com mais de 32 milhões de cópias no mundo. O destaque do álbum é o hit “In the End”, que atualmente acumula quase 2 bilhões de visualizações no YouTube.
Com o passar do tempo, Chester e companhia decidiram que a banda se chamaria Linkin Park, por conta do trajeto de carro que o vocalista fazia na volta dos ensaios. Ele costumava dirigir pelo Parque Lincoln (Lincoln Park), em Santa Monica, na Califórnia, e o nome chamou sua atenção. Os caras da banda gostaram de como soou. Eles mudaram a grafia para que pudessem comprar o domínio, já que lincolnpark.com era muito caro (custava 10.000 dólares na época). Então mudaram de “Lincoln” para “Linkin” e compraram o domínio linkinpark.com em 24 de maio de 2000.
E pra finalizar, não custa lembrar que antes de assinar com a Warner Brothers Records e se tornar um sucesso global, o Linkin Park sofreu uma rejeição massiva de 44 gravadoras. A própria Warner Bros recusou a banda três vezes antes de aceitá-la. Isso comprova que misturar rock, rap e eletrônico em um estilo que as gravadoras não conseguiam categorizar prejudicou esse processo. Que bom que eles insistiram! Sorte a nossa, e de quem vai ver ao vivo uma das maiores bandas de rock dos anos 2000 em Curitiba, São Paulo e Brasília.
Após anos de espera, Linkin Park celebra volta triunfal aos palcos com 3 shows no Brasil
