O evento que reúne lideranças políticas nacionais e internacionais para discutir mudanças climáticas, fortalecer compromissos e buscar soluções econômicas para redução de emissões de gases, entre outras pautas, teve seu início na segunda-feira, (10/11).
Apesar do evento ter grande importância e destaque na imprensa e organizações do país, segundo dados da pesquisa, que entrevistou 2.004 brasileiros com 16 anos ou mais, entre os dias 6 e 9 de novembro, 51% dessas fontes descobriu recentemente que o evento acontece em Belém.
A pesquisa possui margem de erro, de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%
Sobre as percepções da população, o estudo aponta que 41% dos brasileiros acreditam que a COP 30 trará resultados mais positivos para o Brasil, enquanto os outros 41% entendem que o evento não trará grandes mudanças. Para 7% dos entrevistados, os resultados serão mais negativos.
Na internet, 39,1% das menções sobre a COP 30 também são positivas, segundo análise da Torabit, que traz o monitoramento do evento nas redes sociais de acordo com a opinião pública e política, pelo período de 01/10 a 10/11.
As regiões do Brasil mais engajadas nas redes sociais são: Pará, estado em que ocorre o evento, seguido por São Paulo e Rio de Janeiro. Nas postagens, os assuntos mais comentados variam entre “política”, “governo federal”, “Lula” e “sustentabilidade”.

Para a opinião política nas redes sociais, a região que mais posta na internet é o Rio de Janeiro, depois São Paulo e em terceiro, Pará. Os dois assuntos mais comentados são “sustentabilidade” e “agendas”.
O relatório mostra que na opinião pública e política, há um ponto em comum: em ambos, o público masculino é maioria nas postagens das redes sociais. 69,1% dos posts dos cidadãos são realizados por homens, enquanto na política, esse número sobe para 80,4%.

Nas redes sociais da opinião pública, o assunto “indígenas” é o menos abordado durante o período analisado, enquanto “sustentabilidade” aparece em primeiro lugar.
Esses dados evidenciam o interesse público nas pautas ambientais do evento, além da ampla utilização das redes sociais para difundir a opinião e perspectivas da COP, uma vez que foram analisadas mais de 100 mil postagens para composição do relatório.
