A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (13/11) a terceira fase da Operação Fake News para investigar delitos de falsificação de documentos públicos, estelionato e associação criminosa relacionados a saques fraudulentos de FGTS de jogadores, treinadores e ex-atletas do futebol.
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A PF cumpre quatro mandados de busca e apreensão na cidade do Rio de Janeiro. Os alvos são funcionários da Caixa. Um dos mandados foi executado numa residência e outros em agência da estatal no centro da cidade.
Os policiais identificaram novas vítimas do mesmo grupo criminoso, entre jogadores e ex-atletas de futebol, nacionais e estrangeiros. A PF não divulgou a identidade deles.
De acordo com a investigação, foram desviados cerca de R$ 7 milhões. Os policiais descobriram que a advogada que chefia o grupo se fez valer de contatos em agências da Caixa no Rio para facilitar o levantamento dos FGTS. Ela teve a carteira da OAB suspensa.
A operação conta com o apoio da área de inteligência e segurança da Caixa.
O caso teve início com uma denúncia de banco privado à PF sobre possível fraude cometida em uma de suas agências. Segundo a notícia-crime, uma conta bancária havia sido aberta com documentos falsos em nome de um jogador de futebol. E recebeu o depósito ilegal de valores do FGTS.
Estima-se um prejuízo de cerca de R$ 2,2 milhões somente da conta desse atleta.
Os investigados poderão responder pelos crimes de falsificação de documento público, estelionato e associação criminosa, sem prejuízo de outros delitos que possam ser eventualmente revelados no decorrer das apurações.
