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Criança de 6 anos morre em acidente entre caminhões em Curitiba; socorristas se emocionam

O menino voltava da Ceasa com o pai quando o caminhão em que estava colidiu com outro parado; equipes de resgate choraram ao constatar a morte.

Na manhã desta quarta-feira (15), uma tragédia abalou Curitiba: uma criança de 6 anos foi vítima fatal de um grave acidente entre dois caminhões no Contorno Norte, próximo ao viaduto da Rua Justo Manfron, entre os quilômetros 7 e 8.

Dinâmica do acidente

De acordo com apurações preliminares, o pai da criança estava transportando carga vinda da Ceasa e seguia pela rodovia acompanhado do filho, que estava dentro da cabine. O trânsito encontrava-se em lentidão devido a um engarrafamento, segundo relatos.

Ao avistar o congestionamento, o pai reduziu a velocidade e freou bruscamente. Nesse momento, a criança, que estava sem cinto adequado ou sem proteção dentro da cabine (informação a confirmar), teria escorregado ou sido posicionada de modo inseguro, e o veículo acabou colidindo com a traseira de outro caminhão que já estava parado.

O impacto foi forte: a cabine ficou gravemente danificada.

Socorristas abraçados chorando

Socorro e constatação do óbito

Equipes do Samu, Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA), SIATE, Corpo de Bombeiros e da concessionária Via Araucária foram acionadas para o local do acidente.

Os socorristas trabalharam por cerca de 40 minutos tentando reanimar a criança, que entrou em parada cardiorrespiratória no local. Infelizmente, não resistiu aos ferimentos e foi declarada morta ainda no local da colisão.

O pai da criança não se feriu fisicamente, mas ficou em estado de choque ao receber a notícia. Ele foi assistido pela equipe de socorro e levado para atendimento médico e psicológico.

Em relato público, socorristas foram filmados chorando no local ao constatar que não havia mais possibilidade de salvar a vida do menino.

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Reações e contexto

O cenário causou forte comoção entre equipes de resgate e testemunhas. Muitos socorristas relataram que a situação foi especialmente difícil de lidar emocionalmente.

O caso reacende debates sobre segurança no transporte de crianças em veículos comerciais, uso obrigatório de dispositivos de retenção (cadeirinhas ou cintos adaptados) e fiscalização em rodovias.

Não foram divulgadas até o momento informações oficiais sobre causas mecânicas do acidente (falha nos freios, manutenção, conduta do motorista) nem sobre eventual responsabilização. O caso ainda está sob investigação das autoridades policiais de trânsito e órgãos competentes.

O que ainda falta apurar

  • Se a criança estava utilizando algum sistema de retenção dentro da cabine ou se havia equipamento de segurança adequado;
  • Condições de visibilidade, manutenção dos veículos e frenagem no momento da batida;
  • Laudos periciais sobre os veículos envolvidos (sistemas de freio, pneus, sistemas de carga);
  • Contribuição do fator humano (atenção, reação do motorista, distrações) e do estado do tráfego;
  • Responsabilidades civis ou criminais associadas ao acidente.

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Veículo estava vazio e estacionado no momento do acidente; hipótese é de que o freio de mão não tenha sido acionado. Ninguém ficou ferido.