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Governo do RJ inaugura a 15ª Delegacia da Mulher no Estado do Rio

O Governo do Rio de Janeiro inaugurou a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) da Zona Sul, localizada na Rua Major Rubens Vaz, na Gávea. A nova unidade reforça a rede de apoio às mulheres vítimas de violência na região e permitirá que a Deam do Centro concentre o atendimento das áreas Central e Zona Norte.

– A criação da Deam da Zona Sul é mais um passo na política de fortalecimento da rede de proteção às mulheres do nosso estado. Estamos ampliando serviços, qualificando equipes e garantindo que as vítimas tenham acolhimento digno, humano e especializado – afirmou o governador Cláudio Castro durante a inauguração.

Sob coordenação da delegada Rosa Carvalho, que já atuou em unidades como a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, a nova Deam conta com brinquedoteca para acolher crianças, sala de oitiva especial e acesso facilitado, com posto de atendimento no térreo como forma de acessibilidade.

Esta é a 15ª Deam do estado. Atualmente, o Rio de Janeiro conta com unidades em diferentes regiões: três na capital (Centro, Jacarepaguá e Campo Grande), quatro na Baixada, duas na Região Metropolitana e cinco em outras cidades do interior.

Projetos em fase final

O Departamento-Geral de Polícia de Atendimento à Mulher tem ainda dois projetos em fase final, como destaca o secretário de Estado de Polícia Civil, delegado Felipe Curi:

– Em breve, teremos também a inauguração da Deam de Campo Grande e da Deam Digital, que permitirá registrar ocorrências e solicitar medidas protetivas de forma online. Essa inovação vai ampliar o acesso e facilitar o acolhimento às vítimas de violência.

A inauguração integra uma série de medidas do Governo do Estado para ampliar a proteção às mulheres e enfrentar a violência de gênero. Em agosto, foi lançado o Observatório do Feminicídio, plataforma digital que reúne dados de segurança, justiça e saúde para subsidiar políticas públicas. Entre janeiro e agosto de 2025, o estado registrou 60 casos de feminicídio, nove a menos do que no mesmo período do ano passado, segundo dados do ISP.

– O Observatório do Feminicídio e a rede de proteção mostram que o Estado está atento e atuante. Nosso objetivo é garantir que nenhuma mulher fique sem acolhimento ou resposta rápida diante da violência. Vamos seguir unidas pela vida das meninas e mulheres fluminenses – acrescentou a secretária de Estado da Mulher, Heloísa Aguiar.

O Estado do Rio de Janeiro conta ainda com a Patrulha Maria da Penha – Guardiões da Vida e o aplicativo Rede Mulher, que conecta vítimas diretamente à Central 190, com envio em tempo real da localização e solicitação de medidas protetivas. Além disso, os Centros Especializados de Atendimento à Mulher (CEAMs e CIAMs) ofereceram mais de 11 mil atendimentos em 2024, incluindo suporte psicológico, jurídico e social. Há ainda um abrigo sigiloso para mulheres em situação de risco.

COM INFORMAÇÕES DA SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA DO RIO DE JANEIRO

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