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Premiê francês faz apelo pelo fim de “espetáculo ridículo” conforme prazo para orçamento se aproxima

Primeiro-ministro apelou aos partidos políticos que superem suas diferenças para aprovar um orçamento até o final do ano, uma etapa crucial para controlar o crescente déficit fiscal da França

O primeiro-ministro francês, Sébastien Lecornu, reconduzido ao cargo, fez um apelo neste sábado para que os partidos políticos da França trabalhem juntos para pôr fim ao “espetáculo ridículo” visto nos últimos dias, enquanto ele enfrenta o prazo final de segunda-feira para apresentar um orçamento.

A decisão do presidente Emmanuel Macron de reconduzir Lecornu enfureceu alguns de seus oponentes mais duros, que argumentam que a única saída para a pior crise política da França em décadas é o presidente convocar novas eleições legislativas ou renunciar.

Lecornu criticou o impasse político que assola o país. “O que é ridículo é o espetáculo que todo o mundo político vem apresentando há vários dias”, disse ele.

O primeiro-ministro apelou aos partidos políticos que superem suas diferenças para aprovar um orçamento até o final do ano, uma etapa crucial para controlar o crescente déficit fiscal da França.

“Estou me propondo uma missão bastante clara e, então, ou as forças políticas me ajudarão e trabalharemos juntos para alcançá-la, ou não”, disse Lecornu.

“Trata-se de como garantir que em 31 de dezembro haja um orçamento para a seguridade social e um orçamento para o Estado.”

Obstáculos para aprovar orçamento

Questionado sobre a possível suspensão da polêmica reforma previdenciária da França, Lecornu disse que “todos os debates são possíveis, desde que sejam realistas”, sinalizando uma possível flexibilidade em uma demanda fundamental dos partidos de esquerda.

Macron reconduziu seu firme apoiador no final da sexta-feira, poucos dias depois de Lecornu ter renunciado ao cargo, dizendo que não havia como formar um governo capaz de aprovar um projeto de orçamento reduzido em um Parlamento profundamente dividido.

Os 27 dias de Lecornu no cargo o tornaram o primeiro-ministro com o mandato mais curto da história moderna da França, mas não há garantia de que ele durará mais tempo desta vez.

Os partidos de esquerda, de extrema-esquerda e de extrema-direita disseram que votariam para derrubar Lecornu, deixando-o dependente dos socialistas, cujos líderes até agora não falaram sobre seus planos.

As tarefas de Lecornu são urgentes.

Até segunda-feira, ele precisa apresentar um projeto de lei orçamentária, primeiro ao gabinete e então, no mesmo dia, ao Parlamento. Isso significa que, no mínimo, os ministros responsáveis por finanças, orçamento e seguridade social devem ser nomeados até lá.

Nem o Palácio do Eliseu nem o gabinete de Lecornu deram sinais imediatos sobre quando ele poderia nomear seu gabinete ou quem poderia fazer parte dele.

Em uma postagem no X na sexta-feira, Lecornu disse que quem quer que se juntasse ao seu governo teria que renunciar às suas ambições pessoais de suceder Macron em 2027, uma disputa iminente que tem injetado instabilidade nos fracos governos minoritários e no Legislativo fragmentado da França. Ele prometeu um gabinete de “renovação e diversidade”.

Reuters

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