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Agência de viagem aplica golpe, e centenas de clientes viajam para o prejuízo

Pacotes incluíam destinos como Chapada Diamantina, Chile, Peru e Europa; vítimas relatam prejuízos de até R$ 18 mil e denunciam golpe ao Procon e à polícia

Centenas de consumidores em São Paulo viveram um pesadelo ao descobrir que as férias dos sonhos se transformaram em prejuízo. Uma agência de viagens, que oferecia pacotes turísticos nacionais e internacionais, desapareceu sem dar explicações e deixou um rastro de prejuízo estimado em mais de R$ 500 mil.

Os roteiros vendidos pela empresa incluíam destinos populares, como Chapada Diamantina, Colômbia, Chile, Peru e Europa. Tudo parecia profissional: pacotes bem estruturados, cronogramas detalhados e pagamentos parcelados via Pix. Mas, às vésperas das viagens, começaram os cancelamentos inesperados e o silêncio por parte da agência.

“Eu sofri um golpe de R$ 18 mil. Ia viajar pro Peru com meu marido, tudo programado. Guardamos dinheiro por meses. Dez dias antes da viagem, recebi uma mensagem dizendo que tiveram um problema financeiro com o banco e que o reembolso seria feito via Pix — o que nunca aconteceu”, contou uma das vítimas.

Segundo os relatos, após os cancelamentos, os clientes tentaram contato por telefone, WhatsApp e redes sociais, mas não obtiveram nenhuma resposta. O site da agência também deixou de exibir qualquer aviso ou comunicado oficial.

Ações do Procon e orientações aos consumidores

Diante da enxurrada de reclamações, o Procon passou a orientar as vítimas sobre como agir.
De acordo com o órgão, os consumidores que não conseguem contato com a empresa devem formalizar uma reclamação por e-mail, registrar boletim de ocorrência e abrir processo administrativo junto ao Procon de sua cidade.

“É importante reunir todos os comprovantes de pagamento, mensagens trocadas e informações contratuais. Isso demonstra que o consumidor tentou resolver o problema e pode facilitar a recuperação dos valores”, reforçou o órgão.

Golpista continua atuando

Mesmo após as denúncias, há indícios de que o responsável pela agência ainda continua vendendo pacotes turísticos por meio de grupos de WhatsApp e perfis no Instagram, utilizando o mesmo nome comercial e, em alguns casos, novas contas bancárias para receber pagamentos.

As vítimas esperam que as investigações avancem e que o caso sirva de alerta a outros consumidores.
Antes de fechar um pacote, a recomendação é sempre verificar se a agência possui CNPJ ativo, buscar avaliações de outros clientes e confirmar a existência física da empresa.

O sonho das férias perfeitas virou um pesadelo coletivo — e agora, a corrida das vítimas é para tentar reaver, na Justiça, o dinheiro que guardaram durante todo o ano.

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