A Polícia Civil de São Paulo prendeu nesta sexta-feira (17) o sétimo suspeito de envolvimento no assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, morto em setembro deste ano em Praia Grande, no litoral paulista.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o homem, de 36 anos, é apontado como proprietário do imóvel em Mongaguá que teria sido usado pela organização criminosa antes e depois do crime.
O suspeito foi localizado no bairro Jardim Gaivotas, na zona sul da capital paulista, e possui antecedentes criminais por integração em organização criminosa, roubo, receptação e crimes ambientais, segundo nota divulgada pela SSP.
Após a prisão, ele foi levado ao Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), onde prestou depoimento e deve passar por audiência de custódia. A polícia informou ainda que, além dos sete suspeitos já capturados, outros dois permanecem foragidos.
O ex-delegado Ruy Ferraz foi executado no dia 15 de setembro, em um bairro próximo à prefeitura e ao fórum de Praia Grande. Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que o carro de Ferraz foi perseguido e interceptado por homens armados com fuzis, que dispararam contra o veículo.
Com mais de 40 anos de carreira na Polícia Civil, Ruy Ferraz chefiou a Delegacia Geral de Polícia de São Paulo e foi responsável por prisões de lideranças do Primeiro Comando da Capital (PCC) nos anos 2000. Após se aposentar, atuava como secretário de Administração da Prefeitura de Praia Grande.
A investigação segue sob responsabilidade do DHPP, que apura a participação de integrantes de facções criminosas na execução do ex-delegado.