Segundo o Censo 2022, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) neste ano, há quase 130 mil primeiros nomes e mais de 200 mil sobrenomes diferentes no Brasil. E é possível descobrir quantas pessoas possuem o mesmo nome ou sobrenome que o seu.
Por meio da plataforma Nomes no Brasil, os brasileiros conseguem pesquisar os próprios nomes e conferir quantos registros já foram computados pelo IBGE. As análises também incluem as cidades com maior número de “xarás”, bem como a idade média das pessoas com esse nome, a evolução dos registros ao longo dos anos e, em alguns casos, o significado desse nome.
Como encontrar meu nome na plataforma?

O sistema do IBGE permite a busca livre dos nomes por meio de uma barra de pesquisa. Não é necessário se cadastrar na plataforma para acessar as informações.
O modelo ainda traz uma dinâmica de jogo, em que os usuários podem responder às perguntas sobre o nome pesquisado, descobrindo novas curiosidades e informações sobre as origens, a quantidade de pessoas com mesmo nome e até mesmo os locais com maior incidência de mesmo nome.
Há a possibilidade de pesquisar também os nomes e sobrenomes mais populares do mundo todo. Basta clicar no país desejado e os dados devem aparecer na tela. No entanto, as informações de outros países foram obtidas de fontes extraoficiais não são consideradas fontes confiáveis para uma comparação oficial.
Marias, Josés e Silvas são maioria no Brasil
Seis a cada cem brasileiras se chamam Maria, totalizando 12,3 milhões de pessoas, representando 6,05% da população.
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Por sua vez, os Josés somam mais de 5,14 milhões de brasileiros, ou 2,64% da população total. Esses nomes são, respectivamente, os dois mais populares do país.
Entre os sobrenomes, os Silvas formam 34 milhões de brasileiros ou 16% da população, presentes principalmente em Pernambuco e Alagoas, onde são mais de 60% da população. Os Santos e os Oliveiras, por sua vez, somam 21 milhões e 11 milhões de pessoas, respectivamente.
Proteção dos dados para poucos registros de nomes
Por motivos de sigilo estatístico, o IBGE omite nomes com menos de 20 registros, garantindo que ninguém seja identificado. O site também traz uma aba sobre Onomástica, o estudo dos nomes próprios, mostrando como as preferências revelam traços culturais e históricos.
O levantamento foi elaborado com base nos dados coletados em 1º de agosto de 2022, data de referência do Censo. Foram considerados o primeiro nome e o sobrenome principal de cada morador.
Vale lembrar que o IBGE destaca que variações ortográficas como Ana e Anna ou Luiz e Luis foram contabilizadas separadamente, e que os acentos gráficos não foram incluídos para uniformizar o banco de dados.
