O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, afirmou neste domingo (09/11) que ainda não é possível dimensionar todos os danos provocados pelo tornado que devastou Rio Bonito do Iguaçu (PR) e atingiu ao menos outras 11 cidades do Centro-Sul do estado. Segundo ele, o momento é de “solidariedade e ação” para garantir atendimento às famílias e restabelecer serviços essenciais.
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90% da cidade destruída
De acordo com a Defesa Civil, 90% da área urbana de Rio Bonito do Iguaçu sofreu destruição de infraestrutura. O tornado deixou seis mortos — cinco no município mais afetado e um em Guarapuava. Equipes federais visitaram áreas urbanas e rurais para avaliar o estrago.
Góes afirmou que já há necessidade imediata de R$ 15 milhões apenas para construir uma nova escola e um ginásio, enquanto técnicos seguem contando casas destruídas e prejuízos privados e públicos. O ministro destacou que prefeituras devem pedir recursos emergenciais imediatamente, sem esperar o balanço final.
União das três esferas e mobilização federal
O ministro reforçou que União, Estado e municípios precisam atuar juntos para acelerar o atendimento. “Nós não temos problema de recepcionar nenhuma demanda”, disse. Ele também afirmou que o presidente Lula determinou que tudo o que for necessário para reconstrução seja garantido.
O governo mobilizou equipes do INSS, que avaliam antecipação de benefícios e auxílios, e da Força Nacional do SUS, com profissionais especializados em saúde, logística e atendimento pós-desastre.
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Energia e situação de calamidade
A Copel informou que conseguiu restabelecer 49% da rede elétrica de Rio Bonito do Iguaçu até este domingo. O governador do Paraná, Ratinho Junior, decretou estado de calamidade, permitindo gastos emergenciais e facilitando acesso a verbas federais.
