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Cenas de guerra no Rio: megaoperação deixa pelo menos 64 mortos e vias expressas bloqueadas

A operação, que mobilizou diferentes forças de segurança, é a mais letal registrada na história do estado

Uma megaoperação policial realizada nesta terça-feira (28/10) em 26 comunidades dos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, deixou, ao menos, 64 pessoas mortas, segundo o Governo do Rio de Janeiro, até o início da tarde. Entre os mortos estão dois policiais civis e dois militares.

A operação, que mobilizou diferentes forças de segurança, é a mais letal registrada na história do estado. Segundo levantamento do Instituto Fogo Cruzado, já foram contabilizados 798 tiroteios em ações ou operações policiais no Grande Rio apenas neste ano.

Leia mais: O que é a “Operação Contenção”, que mobiliza a polícia e MP no combate ao crime organizado?

Cresce o número de confrontos e vítimas

Os dados do Fogo Cruzado mostram que, em 2025, 705 pessoas foram baleadas durante operações policiais na região metropolitana do Rio. Desse total, 309 morreram e 396 ficaram feridas.

Com os agentes atingidos nesta terça, o número de profissionais de segurança baleados em 2025 chegou a 123. Entre eles, 58 morreram e 65 ficaram feridos.

A maior parte das vítimas é da Polícia Militar:

  • 86 agentes foram atingidos (41 mortos e 45 feridos).
    Já entre os policiais civis, o levantamento aponta 20 baleados (oito mortos e 12 feridos).

Vítimas de bala perdida

Além dos confrontos diretos, a violência também atingiu inocentes. Durante a operação desta terça-feira, três pessoas foram vítimas de bala perdida:

  • um homem em situação de rua, atingido nas costas;
  • uma mulher baleada dentro de uma academia;
  • e um homem ferido em um ferro-velho.

Ainda segundo o Fogo Cruzado, 98 pessoas foram vítimas de balas perdidas na região metropolitana do Rio em 2025. Desse total, 21 morreram e 77 ficaram feridas. Mais da metade desses casos — 54 vítimas — ocorreu durante ações ou operações policiais, resultando em 11 mortes e 43 feridos.

Contexto da violência

Os complexos da Penha e do Alemão estão entre as áreas mais conflagradas do Rio, com histórico de confrontos entre forças de segurança e grupos armados.

As operações nessas regiões frequentemente resultam em alto número de mortes e feridos, reacendendo o debate sobre a eficácia e o impacto social das ações policiais em favelas.

Vias expressas bloqueadas

A prefeitura do Rio informou que a Linha Amarela, uma das principais vias que cortam a cidade, está interditada no sentido Fundão, na altura da Freguesia, e também no sentido Barra da Tijuca, a altura de Água Santa, próximo ao pedágio.

Rio Ônibus avisou que 12 linhas de ônibus estão com seus itinerários desviados preventivamente para a segurança de rodoviários e passageiros.

Desvios na Penha:

  • 312 (Olaria-Candelária)
  • 313 (Penha-Praça Tiradentes)
  • 621 (Penha-Saens Peña)
  • 622 (Penha-Saens Peña)
  • 623 (Penha-Saens Peña)
  • 625 (Olaria-Saens Peña)
  • 628 (Penha-Nova América)
  • 679 (Grotão-Méier)
  • 721 (Vila Cruzeiro-Cascadura)

Desvios no Alemão:

  • 292 (Engenho da Rainha-Castelo)
  • 311 (Engenheiro Leal-Candelária)
  • 711 (Rocha Miranda-Rio Comprido)

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