Por Cecília Marin, TMC São Paulo
Mais uma comemoração para a loirinha! No dia 10 de novembro de 2017, uma sexta-feira, Taylor Swift presenteou os fãs com Reputation, após uma pausa de três anos desde 1989, de 2014.
Segundo a Nielsen Music, uma empresa de mediação de dados musicais, o álbum vendeu mais de 1 milhão de cópias nos primeiros quatro dias. Já em maio de 2025, Reputation voltou ao quinto lugar da Billboard, quando Taylor anunciou a retomada dos direitos sobre as masters de seus seis primeiros álbuns. Após uma difícil batalha judicial de seis anos contra o empresário Scooter Braun, a artista conseguiu comprar os direitos de suas obras. “Toda a música que eu fiz… agora pertence… a mim”, escreveu a cantora em uma carta publicada em seu site.
Antes de Reputation, Taylor seguia um estilo pop mais leve, com músicas que falavam sobre suas experiências e uma estética country-romântica. Porém, foi com o sexto álbum, lançado em um momento em que sua “reputação nunca esteve tão ruim”, que a cantora mostrou um novo lado. Com críticas à mídia, ao mercado musical, deboche, indiretas, letras sarcásticas e um visual mais dark, Taylor surpreendeu (positivamente) os fãs e consolidou uma nova fase de sua carreira.
No single “Look What You Made Me Do”, ela é clara ao dizer que a antiga Taylor não existe mais. Agora, ela está muito mais forte e segura de si: “The old Taylor can’t come to the phone right now… Why? Oh, cause she’s dead!”. Hoje, o clipe da canção acumula mais de 1.5 bilhão de visualizações no YouTube, sido reproduzido mais de 43 milhões de vezes nas primeiras 24 horas, segundo a plataforma.
O sucesso foi tanto que rendeu para os palcos a “Reputation Stadium Tour”, que se tornou uma das turnês femininas mais lucrativas da história, arrecadando mais de US$ 345 milhões de dólares. Os shows contaram com estádios lotados, cobras gigantes, estética futurista, figurinos brilhantes e coreografias diversas.
Com Reputation, Taylor deixou de ser vista apenas como a “queridinha da América” e passou a ser reconhecida como uma artista que controla sua própria narrativa. O álbum transformou o que antes eram críticas e polêmicas em uma força criativa.
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