Poucos pilotos brasileiros representaram tão bem o tempo no automobilismo quanto Rubens Barrichello, que hoje está com 53 anos.
Ao longo de quase duas décadas na Fórmula 1, o brasileiro construiu uma carreira marcada por consistência, talento e, claro, paixão pelo esporte.
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Carreira de Rubens Barrichello
Sua carreira na F1 começou em 1993, quando estreou pela equipe Jordan ainda muito jovem, e rapidamente mostrou potencial para lugares mais altos.
Nos anos seguintes, Barrichello passou por nomes como Stewart e Ferrari, sendo esta última a mais marcante de sua história. Ao lado de Michael Schumacher, viveu uma das fases mais intensas e vitoriosas da F1, sendo vice-campeão mundial em 2002 e 2004.
Por mais que estivesse em uma equipe focada no astro alemão, o brasileiro foi essencial para as conquistas de construtores, contribuindo com pontos decisivos e grandes técnicas sob pressão.
Virada de 2009
Depois de deixar a Ferrari, Barrichello encarou o desafio de fazer parte de um projeto que daria origem à Brawn GP, equipe que surgiu após o fim da Honda. A temporada de 2009 foi um marco na história da Fórmula 1 e um renascimento para o piloto brasileiro.
Segundo apuração do Diário do Comércio, a Brawn GP surpreendeu o mundo ao introduzir o inovador difusor duplo, um componente aerodinâmico que redefiniu o desempenho dos carros naquele ano. Com essa vantagem, Rubens e seu companheiro de equipe Jenson Button dominaram as primeiras corridas da temporada.
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Barrichello conseguiu se adaptar às condições da categoria e provou sua experiência ao extrair o máximo do equipamento. Terminou o campeonato em terceiro lugar, com 77 pontos, e ajudou a Brawn GP a conquistar o título de campeã de construtores.
Legado duradouro
Com 326 Grandes Prêmios disputados, Rubens Barrichello virou o piloto com uma das carreiras mais longas da Fórmula 1. Sua trajetória é lembrada por ter sido um verdadeiro ícone do automobilismo mundial.
