A vitória do Sesc-Flamengo contra o Barueri Paulistano, por 3 sets a 0, na estreia da temporada 2025/2026 da Superliga Feminina nesta segunda-feira (20/10) foi marcada por um lance em especial.
As equipes protagonizaram um rali com 28 trocas e 1m37s de duração, que pode ser o mais longo da história da modalidade. A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e o departamento de vôlei do Flamengo ainda não têm a validação oficial do recorde. Veja o lance abaixo.
O rali começou com o saque do Barueri e logo nas primeiras trocas contou com uma defesa impressionante de Tainara. A oposta do Flamengo salvou um ataque muito forte de forma instintiva – a bola pegou o ombro, peito e pescoço da jogadora. Depois a emoção só cresceu, com ambas as equipes fazendo defesas “indefensáveis”. A bola só caiu após a americana Simone Lee-Wank, nova aquisição do técnico Bernardinho, levar a melhor com um bloqueio simples.
Esgotada fisicamente, a americana que estreou pelo Flamengo no jogo nem conseguiu comemorar o ponto. A arquibancada aplaudiu de pé o esforço das meninas enquanto a maioria delas se encontrava no chão recuperando o fôlego. Em entrevista ao fim da partida, Simone Lee-Wank brincou ao dizer que todas as envolvidas deveriam ter descansado dois minutos no banco para se recuperar do rali. A ponteira foi o destaque da partida com 24 pontos marcados.

Segundo apuração da transmissão do SporTV2, que exibiu o jogo, o feito até então era de 1m36s do confronto entre Tianjin e Army pelo Campeonato Chinês Feminino de 2012. O narrador Luiz Carlos Jr. deu voz ao rali. Surpreso, ele relatou: “Impressionante, eu nunca narrei um ponto tão longo em trinta e tantos anos de vôlei”.
O rali contou com 15 ataques, 6 largadas e diversas defesas fascinantes.