Na entrevista concedida à TMC Esportes nesta segunda-feira (11/11), o coordenador de futebol do São Paulo, Muricy Ramalho, rebateu as declarações polêmicas de Emerson Leão e Oswaldo de Oliveira sobre a presença de treinadores estrangeiros no futebol brasileiro. As afirmações foram feitas durante um evento que contou com a participação de Carlo Ancelotti.
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Mesmo ausente do encontro, Muricy afirmou que tomou conhecimento do conteúdo e não aprovou o tom das críticas.
“Claro que eu não concordei com o que foi falado. As pessoas têm que saber que não existe nenhum preconceito em relação a isso. Nós também já fomos estrangeiros um dia. Eu trabalhei fora do país, muitos brasileiros já trabalharam fora também. Eu respeito a opinião, mas não concordo. […] Não sei se é constrangedor, mas não ficou legal. Para quem estava assistindo, não acabou bem o evento.”
Muricy destacou que seu critério para avaliar um treinador é simples: qualidade de trabalho e não nacionalidade. Ele citou o português Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, como exemplo.
“Eu não quero saber onde o cara nasceu, eu quero saber se é bom ou não. Existem estrangeiros que vieram aqui, bateram e voltaram. Como existem muito bons estrangeiros, como o Abel, que pra mim é o melhor de todos. Como tem brasileiros bons, e outros não. Não tem que olhar onde o cara nasceu.”
O coordenador lembrou que os dois treinadores mais recentes do São Paulo, Luis Zubeldía e Hernán Crespo, também são estrangeiros, reforçando que isso nunca foi um problema dentro do clube.
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