O presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Mohammed Ben Sulayem, poderá ser reeleito sem oposição em dezembro, depois que uma lista publicada nesta quarta-feira deixou os rivais aparentemente incapazes de garantir o apoio necessário para se candidatarem.
A FIA, órgão dirigente da Fórmula 1, nomeou 29 pessoas que são elegíveis para o Conselho Mundial de Esporte Motorizado (WMSC), a partir da qual cada candidato à presidência deve escolher uma equipe de sete vice-presidentes em potencial para o esporte, a fim de avançar para uma votação.
Dois devem vir da Europa e um da América do Sul, América do Norte, Ásia-Pacífico, África e Oriente Médio/Norte da África.
No entanto, a América do Sul tem apenas uma pessoa na lista: a brasileira Fabiana Ecclestone, que é a atual vice-presidente da entidade para o continente e uma das mulheres mais graduadas da FIA, além de ser esposa do ex-chefe da F1, Bernie Ecclestone.
A FIA disse que a ausência de qualquer outro candidato da América do Sul na lista pode ser devida ao fato de nenhum outro clube membro ter apresentado alguém ou de alguém não ter conseguido a aprovação do comitê de nomeações da FIA.
O prazo para a apresentação de candidatos para a lista do WMSC era 29 de setembro.
Três candidatos em potencial declararam sua intenção de concorrer contra Sulayem, sendo que o norte-americano Tim Mayer, ex-chefe de equipe da Fórmula 1, foi o principal rival e o primeiro a anunciar sua candidatura.
Duas candidatas pouco conhecidas — a piloto suíça Laura Villars e a modelo e jornalista belga Virginie Philippot — também se apresentaram mais recentemente em reportagens da mídia.
Até o momento, nenhum dos três postulantes nomeou membros para suas equipes.
Ben Sulayem, que foi eleito em 2021 e teve um primeiro mandato polêmico como presidente, anunciou seus companheiros de chapa em setembro.
Os candidatos à presidência devem enviar suas listas completas até 24 de outubro e não podem incluir um candidato já inscrito em outra lista.
A eleição será realizada em 12 de dezembro na Assembleia-Geral da FIA em Tashkent, Uzbequistão.
Reuters – tradução da Redação São Paulo