No universo da alta gastronomia, onde o luxo se mistura à criatividade e à ousadia, um hambúrguer conseguiu quebrar todos os limites. Chamado de Golden Boy, o sanduíche criado pelo chef holandês Robbert Jan de Veen foi reconhecido pelo Guinness World Records como o hambúrguer individual mais caro do mundo.
Composto por 148 ingredientes raros e avaliado em cerca de US$ 5.967 dólares, ele vai muito além do sabor, representa uma fusão entre exclusividade, arte culinária e solidariedade.
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De acordo com o Click Petróleo e Gás, a criação surgiu durante a pandemia de Covid-19, quando o restaurante The Daltons, comandado por Robbert, precisou suspender o atendimento presencial.
Buscando uma forma de manter o negócio vivo, o chef decidiu transformar um período de crise em inspiração. Após ver uma publicação sobre o hambúrguer mais caro do mundo, um sanduíche gigante cujo valor vinha do tamanho, ele teve a ideia de provar que um hambúrguer tradicional poderia custar ainda mais se fosse feito com ingredientes excepcionais.
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Assim nasceu o Golden Boy, uma verdadeira obra-prima gastronômica.
Mas o luxo do prato não se resume à extravagância, desde o início, Robbert quis dar um propósito social à sua criação. Toda a renda obtida com o primeiro hambúrguer foi doada a instituições de caridade na Holanda, ajudando a financiar alimentos para famílias em situação de vulnerabilidade.
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Cada nova venda do Golden Boy ainda hoje contribui com cerca de mil pacotes de comida para pessoas que dependem de bancos alimentares. Para o chef, esse é o verdadeiro valor do projeto, transformar um símbolo de riqueza em um gesto de empatia.
O que contém no hambúrguer mais caro do mundo?
Os ingredientes que compõem o Golden Boy são uma viagem pelo mundo. O pão é preparado com champanhe Dom Pérignon e coberto com folhas de ouro 24 quilates.
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No recheio, a estrela é o Wagyu A5, carne japonesa reconhecida por seu marmoreio perfeito e sabor incomparável. Entre os complementos estão trufas brancas, tomate-tigre, pepino curtido no chá matcha, queijo cheddar artesanal e caviar Beluga, um dos mais caros do planeta.
O molho barbecue é preparado com uísque Macallan e café Kopi Luwak, considerados dois dos produtos mais raros e sofisticados do mundo. Para acompanhar, anéis de cebola empanados em Dom Pérignon e caranguejo-rei cozido em vinho Puligny-Montrachet adicionam um toque marítimo à experiência. Tudo isso é servido sob uma cúpula com fumaça aromatizada por uísque, o que completa a experiência sensorial.
Por que tão caro?
Cada detalhe do preparo é pensado para atingir os cinco sabores fundamentais (doce, salgado, amargo, azedo e umami) em perfeita harmonia. O resultado é um sanduíche que exige planejamento até mesmo para ser degustado, é preciso fazer a reserva com pelo menos duas semanas de antecedência e pagar um depósito de 750 euros.
Os ingredientes que compõem o Golden Boy justificam cada centavo investido. O Wagyu japonês A5 pode custar até 200 dólares por quilo, as trufas brancas chegam a 4.000 dólares por libra, e o caviar Beluga ultrapassa 200 dólares por onça.
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O ouro comestível 24 quilates e o Dom Pérignon, utilizado tanto no pão quanto nos anéis de cebola, completam a lista de itens de luxo que transformam o hambúrguer em uma verdadeira joia culinária.
Mesmo com toda a fama internacional, o chef Robbert Jan de Veen faz questão de manter em seu cardápio o “Classic Joe”, um hambúrguer simples que custa apenas 11 euros. Essa escolha reforça a mensagem de que o valor de uma refeição não está apenas no preço, mas na experiência e na história que ela carrega.
Mais do que um prato de luxo, o Golden Boy se tornou um manifesto sobre até onde a gastronomia pode ir quando une criatividade, técnica e responsabilidade social.
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Cada mordida conta uma história de superação, arte e generosidade, mostrando que a alta cozinha também pode servir de ferramenta para transformar realidades.
Com 148 ingredientes selecionados a dedo e uma filosofia que mistura opulência e solidariedade, o hambúrguer mais caro do mundo redefine o conceito de comer bem, não apenas pelo paladar, mas pela consciência que desperta em quem o prova.