Os Estados Unidos não planejam atacar a Venezuela, afirma o governo Donald Trump nesta quarta-feira (05/11). Em reunião com os parlamentares americanos, Marco Rubio, secretário de Estado dos EUA e Pete Hegseth, secretário de Defesa, confirmaram a postura de Trump.
Segundo apuração da CNN, a campanha militar dos EUA no Caribe, que teve inicio há dois meses, foi autorizada por uma “ordem de execução”, que não permite ações contra alvos terrestres.
O documento contém uma lista de 24 cartéis e organizações criminosas diferentes com base na América Latina que os EUA estaria autorizado a combater. Porém, seria necessário a autorização do Congresso para o uso da força militar em terra. Apesar disso, Trump tenta um parecer jurídico que não necessite da autorização do Departamento de Justiça para legitimar esses ataques.
Acompanhado dos secretarios, um funcionario do Gabinete de Assessoria Jurídica da Casa Branca disse que o presidente ainda não decidiu o que fazer com a Venezuela. “O que é verdade hoje pode muito bem não ser amanhã”, disse.
Até o momento, Trump parece estar satisfeito em aumentar a presença militar norte-americana no Caribe, onde tem atacado embarcações supostamente ligadas ao tráfico de drogas. Até o momento, foram 17.
“Estamos destruindo-os, ligados ao regime de Maduro na Venezuela”, declarou Trump durante discurso em Miami, na Flórida.
A açãos nos mares caribenhos é a maior mobilização militar dos EUA na região em décadas. Porém, especialistas militares analisam que a Casa Branca indica incerteza em suas ações, devido ao ritmo lento da navegação e os exercícios adicionais da frota.
