Nesta sexta-feira (24/10), o governo dos Estados Unidos sanções contra o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, e sua família. O anunciou foi emitido pela Departamento do Tesouro.
Segundo o órgão, Petro teria permitido que cartéis de drogas prosperassem e concedido benefícios a organizações narcoterroristas, o que teria levado a “níveis recordes” de produção de cocaína na Colômbia.
A pasta também incluiu Armando Villaneda, apontado como facilitador das ações, na lista de sanções. O órgão afirmou que as decisões fazem parte do combate a redes de tráfico e lavagem de dinheiro.
O que diz a defesa de Gustavo Petro?
O governo americano não apresentou provas públicas das acusações. Em resposta, Petro negou envolvimento com o narcotráfico e afirmou que a decisão representa uma retaliação política.
“Lutei contra o narcotráfico durante décadas e com eficácia. Não darei um passo atrás, nem ficarei de joelhos”, declarou o presidente colombiano em rede social.
Desde o início da escalada diplomática, Washington retirou a Colômbia da lista de aliados na luta antidrogas e revogou o visto de Petro e de parte de sua equipe.
O que a frota dos EUA faz na América do Sul?
Nos últimos dias, o presidente colombiano criticou os ataques dos Estados Unidos a embarcações no Caribe e no Pacífico, chamando-os de “execuções extrajudiciais”. Trump reagiu classificando Petro como “líder narcotraficante”.
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As operações navais americanas, iniciadas em agosto, já destruíram dez embarcações suspeitas e deixaram mais de 40 mortos, segundo dados oficiais.
Parte dos ataques teria ocorrido próximo às águas territoriais da Colômbia, o que levou Bogotá a denunciar violações do direito internacional.
