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Governador do Maranhão expõe racha com aliados petistas e comunistas de Dino: “Chantagens nada republicanas”

Governador maranhense nega envolvimento em gravações ilegais e reage a críticas de Rubens Pereira Júnior e Márcio Jerry, antigos aliados de Dino

O governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), expôs um racha com aliados de Flávio Dino, de quem foi vice até 2022. Em postagem nesta quarta-feira (22/10), afirmou que, apesar de apoiar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deputados federais governistas fazem chantagens e barganhas nada republicanas.

A declaração de Brandão veio à tona após discursos inflamados de deputados federais do PT e PCdoB, na Câmara, contra o governador, na última terça-feira (21/10). Na tribuna, Rubens Pereira Júnior (PT) denunciou o que chamou de “verdadeira rede de gravações ilegais, clandestinas, distorcidas e descontextualizadas, com fins estritamente políticos”.

Pereira Júnior se referia a suspeitas de gravações clandestinas — alegações que circulam há pelo menos uma semana — feitas por aliados de Brandão. Os áudios também envolvem o deputado Márcio Jerry (PCdoB), um dos nomes mais fortes do dinismo no estado.

O petista aproveitou para anunciar o pedido de exoneração do pai, conhecido como “Rubão”, da Secretaria Estadual de Articulação Política do Maranhão.

Jerry também subiu o tom contra Brandão em discurso proferido logo após a fala de Pereira Júnior. Na ocasião, acusou o governador maranhense de espionagem e classificou as gravações como criminosas.

Na nota publicada nesta quarta, Brandão negou as gravações ilegais e disse que Pereira Júnior e Jerry se fizeram gravar. Segundo o governador, tudo o que veio a público — entre gravações e articulações para o pleito de 2026 — já era de conhecimento geral.

No Maranhão, o nome do PT e ex-secretário de Educação no governo Dino ocupa o cargo de vice-governador. Atualmente, tem atuação tímida nas decisões do Palácio dos Leões.

Leia a nota na íntegra de Brandão

Em política, tem que se ter coerência. Sou parceiro do presidente Lula sob qualquer circunstância, mas aqui no Maranhão plantou-se uma divisão.

O governo que se encerrou em 2022 quis permanecer no comando da gestão para a qual fui eleito. Fui parceiro, mas impus limites.

A reação foi insana, agressiva, utilizando-se até de chantagens e barganhas nada republicanas.
Tudo que agora veio a público já era sabido, porque eles próprios, numa exibição de intimidade com outras forças, falavam abertamente. A quem quisesse ouvir e, eventualmente, até gravar.

O deputado Rubens Júnior me trouxe o recado, uma oferta. Eu apoiaria candidatura de interesse do deputado Márcio Jerry em Colinas, e as vagas retidas do TCE seriam liberadas. O próprio Rubens Júnior confirmou na tribuna da Câmara Federal.

Eu não gravei, meu governo não gravou. Eles se fizeram gravar. Agora temem os efeitos dessa exposição vexatória a que se submeteram, expondo nomes de outros níveis de poder.

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