Um estudo publicado em novembro deste ano revelou que andar entre 3,5 mil e 5 mil passos pode adiar o declínio cognitivo em idosos com tendência para desenvolver o Alzheimer.
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O estudo feito em Havard e publicado pela Nature Medicine, expôs que esse nível de atividade física pode retardar em até três anos os sintomas da doença. Para pessoas que conseguem andar de 5 mil a 7,5 mil passos por dia, a distância para o aparecimento do problema pode chegar a sete anos.
O estudo iniciou há 14 anos atrás, com cerca de 300 pessoas, de 50 a 90 anos e que não apresentavam nenhuma baixa cognitiva.
O objetivo dos médicos foi encontrar a beta-amiloide e a tau, proteínas localizadas no cérebro dos pacientes que podem ter ligação direta com o Alzheimer. Essas proteínas costumam aparecer antes dos sintomas da doença e manifestarem.
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Com exames de imagens rotineiros no cérebro, a pesquisa dividiu os participantes em dois blocos: os sedentários e os que mantinham atividades físicas, ainda que somente caminhadas.
E o resultado: as pessoas que praticavam atividade física conseguiram retardar os sintomas do declínio neurológico ainda que continuassem a acumular a beta-amiloide.
Ou seja, qualquer nível de atividade física (baixo, moderado ou alto) pode contribuir para a saúde neural das pessoas, principalmente dos idosos que possam apresentar doenças como o Alzheimer.
