Por Renan Honorato, com informações da Axios
O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, parece estar frustrado com o desenvolvimento da inteligência artificial (IA) da empresa. Segundo memorando exclusivo acessado pelo site Axios, o desenvolvimento da IA estaria sendo oneroso e burocrático, além de gerar poucos resultados práticos.
“Ao reduzir o tamanho da nossa equipe, menos conversas serão necessárias para tomar uma decisão, e cada pessoa terá mais responsabilidade e mais escopo e impacto”, escreveu o diretor de IA da Meta, Alexandr Wang, no memorando que informava sobre o desligamento de 600 posições.
Conhecido como Laboratório de Superinteligência da Meta, o núcleo tinha planos ambiciosos para o desenvolvimento daquilo que é conhecido como inteligência artificial geral (AGI), um programa artificial semelhante à inteligência humana. Da fato, se comparada com Google e OpenAI, a Meta era a big tech com menor desenvolvimento nesse segmento.
Quais as estratégias de Mark Zuckerberg com a IA?
Há alguns meses, a Zuckenberg tentava “roubar” – nas palavras de Sam Altman, CEO da OpenAI – os desenvolvedores do ChatGPT. A Meta estava oferecendo bonificações na casa dos milhões de dólares.
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Alguns funcionários de Altman, parecem ter trocado de time, como foi o caso de Shengjia Zhao, que assumiu como cientista-chefe do Laboratório de Superinteligência de IA da Meta em julho.
Da Apple, a Meta contratou os especialistas em IA Mark Lee e Tom Gunter, após contratar seu chefe, Ruoming Pang, ex-chefe da equipe de LLM da Apple, além de três engenheiros da trabalharam no modelo Gemini, do Google.
No comunicado interno, a Meta espera realocar alguns funcionários em outras unidades, como pode ser o caso da TBD Lab, unidade de pesquisa de IA. Ainda assim, a Meta orientou para que os funcionários comecem a enviar currículos para outras empresas.