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Meteorologista rechaça Furacão Melissa no Brasil, mas alerta: “Não da pra descartar outro caso”

Após assolar a Jamaica, Furacão Melissa chega a Cuba com ventos de 180km/h

O Furacão Melissa chegou a Cuba nesta quarta-feira (28/10) após assolar parte da Jamaica afetando pelo menos 1,5 milhão de pessoas, segundo dados da Cruz Vermelha. De acordo com a meteorologista Josélia Pegorim, a passagem do Melissa no Brasil está descartada.

“Não tem nenhum risco deste furacão avançar para a América do Sul. Ele está indo em direção as Bahamas, não tendo nenhuma interferência no Brasil”, revelou.

Registrando categoria 5 na escala Saffir-Simpson, o nível máximo de alerta, Melissa começou sua trajetória na costa oeste da Jamaica com ventos de mais de 300 km/h e ondas de quatro metros de altura. Ele foi considerado pelo Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos como “a tempestade do século”.

Josélia considerou histórica a formação e impacto do Furacão Melissa na Jamaica, que na manhã desta quarta-feira (29/10) passou pelo leste de Cuba como categoria 3 e já chegou no mar do Caribe.

“Este ano nos temos uma situação “especial” no mar do Caribe: as águas do mar estão dois graus acima do que seria o normal para essa época do ano. É uma época de formação de furacões sim, mas essa alteração ajudou a formar esse furacão tão intenso”, reforçou.

Apesar deste furacão em específico não gerar qualquer risco ao Brasil, Pegorim ponderou que já houve outro caso no Brasil e disse que a mudança climática desenfreada pode mudar o rumo da história.

“Fica uma pergunta: com as mudanças climáticas, será que o Brasil poderá ter furacões? Nós ja tivemos um furacão… Em 2004, o Furacão Catarina passou pelo país e depois dele, não podemos dizer que nunca mais teremos um no Oceano Atlântico. Não da pra descartar”, completou.

A TRAJETÓRIA DO FURACÃO MELISSA

O Furacão Melissa devastou parte da Jamaica ao tocar o solo na última terça-feira (28/10), impactando 1,5 milhões de pessoas com ventos de até 300 km/h, inundações, deslizamentos de terra e ondas de até 4 metros. Mais de 500 mil jamaicanos teriam ficado sem energia segundo a agência de notícias Reuters.

No início da manhã desta quarta-feira (29/10), o fenômeno natural perdeu força e caiu para 3 na escala que mede o nível de impacto, com ventos de aproximadamente 165km/h segundo o CNF-EUA. Segundo a imprensa local, cerca de 735 mil cubanos ficaram desabrigados e foram removidos para abrigos.

Agora, o furacão seguiu para região das Bahamas, onde deixou mais de 20 pessoas mortas no Haiti, segundo autoridades de Proteção Civil da Ilha.

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