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Problemas no fígado: veja 11 sintomas mais comuns

Os médicos alertam que as alterações no fígado são mais comuns em pessoas sedentárias e que têm hábitos de vida pouco saudáveis com uma alimentação rica em gordura e consumo excessivo de bebidas alcoólicas

Doenças hepáticas normalmente são de difícil identificação, no entanto, segundo médicos, os primeiros sintomas que aparecem são dor abdominal do lado direito, barriga inchada, dor de cabeça frequente, enjoos, tonturas e fezes amareladas, cinzentas ou esbranquiçadas.

Os sintomas de problemas no fígado podem variar de acordo com o tipo de problema que pode ser desde gordura no fígado a doenças derivadas do uso excessivo de bebidas alcoólicas como cirrose ou patologias tal qual hepatite e esquistossomose.

Os médicos alertam que as alterações no fígado são mais comuns em pessoas sedentárias e que têm hábitos de vida pouco saudáveis com uma alimentação rica em gordura e consumo excessivo de bebidas alcoólicas.

Imagem colorida de ilustração de fígado
Ilustração de fígado Foto: Unsplash

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Principais sintomas

  • Dor na região superior direita da barriga;
  • Enjoos ou tonturas frequentes;
  • Dor de cabeça recorrente;
  • Cansaço fácil e sem razão aparente;
  • Facilidade em ficar com manchas roxas;
  • Peles ou olhos amarelados;
  • Urina escura;
  • Perda de apetite;
  • Fezes amareladas, cinzentas ou esbranquiçadas;
  • Barriga inchada;
  • Coceira em todo o corpo.

O Tua Saúde destaca que, se você apresentar alguns destes sintomas, é importante consultar um clínico geral ou um hepatologista para identificar a causa e realizar o tratamento mais adequado.

Causas de doenças hepáticas

  • O uso de medicamentos sem indicação médica podem levar à sobrecarga do fígado e ao comprometimento da sua função, uma vez que o órgão é responsável pela metabolização dos medicamento.
  • Infecções por vírus, principalmente o vírus da hepatite, que atingem o fígado e diminuem a sua atividade;
  • Infecção por parasita, principalmente o parasita Schistosoma mansoni, que é responsável pela esquistossomose, uma doença infecciosa em que formas mais jovens do parasita atingem a circulação portal do fígado e desenvolvem-se até a fase adulta, o que pode provocar aumento e endurecimento do fígado;
  • Hipertensão portal, que é uma situação em que há aumento da pressão nas veias que levam o sangue dos órgãos abdominais para o fígado, o que pode alterar o seu funcionamento;
  • Cirrose, que é a inflamação crônica do fígado em que há endurecimento do tecido desse órgão, o que compromete a sua função, e pode acontecer devido a problemas autoimunes e abuso de álcool;
  • Diabetes descompensada, em que os níveis aumentados de glicose no sangue podem comprometer a função do fígado e levar ao aparecimento de sintomas.

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Gordura no fígado

Segundo o NSC Total, uma das principais doenças que atingem o órgão é a gordura no fígado, a chamada esteatose hepática, que virou um problema de saúde pública no Brasil. De acordo com a Sociedade Brasileira de Hepatologia, aproximadamente 20% da população brasileira apresenta essa condição.

A esteatose hepática acontece quando há o excesso de gordura nas células do fígado (hepatócitos), comprometendo o seu funcionamento. A gordura no fígado, se não for diagnosticada e tratada, pode evoluir para quadros mais graves, como cirrose ou câncer hepático.

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Alimentos a serem evitados

As pessoas que já têm esteatose hepática precisam ter uma alimentação regrada. Diante disso, alguns alimentos precisam ser reduzidos ou até mesmo eliminados da dieta, uma vez que podem sobrecarregar o fígado e agravar o acúmulo de gordura.

É preciso tomar cuidado com:

  • Bebidas alcoólicas;
  • Refrigerantes e sucos industrializados;
  • Alimentos ricos em açúcares e carboidratos refinados, como pães e massas brancas;
  • Frituras e fast food;
  • Embutidos e carnes processadas;
  • Manteiga, queijos gordurosos e carnes com muita gordura.

Alimentos que ajudam a reverter a gordura no fígado

Da mesma forma que existem alimentos que prejudicam a esteatose hepática, também há comidas que ajudam a reverter o quadro. A nutricionista Vitória Alves Ribeiro, em entrevista ao NSC, ressaltou a importância de uma alimentação rica em fibras, frutas, verduras, grãos integrais e gorduras boas.

A especialista elencou os fitoesteróis, compostos encontrados em alimentos de origem vegetal que possuem estrutura semelhante ao colesterol e ajudam a reduzir sua absorção. As gorduras insaturadas — presentes no azeite de oliva, no abacate, nas castanhas e nas sementes — também devem ser consumidas. As proteínas magras e vegetais também contribuem para a saúde do fígado.

Pequena mudanças, grandes impactos

Algumas pequenas alterações no cotidiano podem reduzir o risco de desenvolver a gordura no fígado. Entre as principais recomendações, estão:

  • Diminuir refrigerantes e doces;
  • Priorizar alimentos in natura e minimamente processados;
  • Incluir frutas, verduras e grãos integrais na dieta diária;
  • Evitar fast food;
  • Beber bastante água;
  • Praticar exercícios físicos regularmente.

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